Aqui em casa, brinquedo tem alma. E isso não tem nada a ver com o fato de eu ter assistido a todos os episódios de Toy Story. É, na verdade, um resquício da infância que eu deixei ficar, sem a menor vergonha. Quando coloco ordem na bagunça, acomodo as bonecas na caixa de forma que elas não se sufoquem. No cesto, todo mundo fica com a carinha para cima e os maiores têm de ficar com os menores no colo. Tento não causar ciúme, mas confesso só a vocês (brinquedo pode ter alma, mas não sabe acessar a internet ainda) que alguns são os preferidos. Entre os Vips está um macaquinho cor de laranja que a Valentina ganhou de um amigo nosso, o Leonardo Sakamoto. (O Léo é responsável por alguns grandes feitos pela humanidade, entre eles, a caridade de colocar esse blog no ar com muita paciência.) Desde que ganhou o bichinho, minha filha dorme com ele. E coloca o boneco para “nanar” também. Sua chegada facilitou muito a nossa vida noturna. E, por esse motivo, compus uma musiquinha para o nosso macaquinho. Canto como se fosse um raggae. É assim:
A canção do macaquinho
Nana, macacaquinho
Nana, meu amigo
Deita, macaquinho
Deita aqui comigo
Vez ou outra, a Valentina substitui o bichinho por alguma de suas várias bonecas, outra grande paixão. Por isso, adaptei a canção para as mocinhas também. A que ilustra a foto acima foi presente dos meus avós quando eu ainda estava grávida. Olha só:
Minha amiga boneca
Nana, bonequinha
Nana, minha amiga
Deita, bonequinha
Deita aqui na minha
FOTO: Giuliana Bergamo